É indiscutível nossa relação com a luz. É biológico, emocional. Certa vez li uma crônica da Martha Madeiros em que ela elucidava essa nossa relação emocional/biológica com um abajur. E ela tinha toda razão. Nada mais aconchegante do que uma sala com abajur ligado com sua luz sutil.

Para alguns, o abajur pode ser sinônimo de coisa velha. É compreensível. Quem não tem recordações de um abajur na casa da vó? De fato, ele é um acessório bastante antigo. Sua historia vem da França, de 1784 e seu nome abat-jour quer dizer ‘abaixar a luz’. Apesar da longa data da sua existência, o abajur continua com sua presença marcantes nos ambientes até os dias de hoje, seja para trazer um efeito ligado à iluminação ou simplesmente para decorar.

Sua diversidade de modelos fazem dele uma peça que vai bem em qualquer ambiente. Salas de estar, sobre os criados no quartos, corredores, sobre a mesa do escritório, ao lado da poltrona de leitura. Oque define o modelo, como mencionei, é o espaço para tal e a necessidade de luz.

Não importa se a decoração da casa é moderna ou retro. Modelos de chão e de mesa se adaptam facilmente principalmente quando nos voltamos para as opções de cúpulas, tecidos e texturas que podemos usar. Isso combinado com o corpo da peça que vai do tradicional feito em madeira até os mais arrojados em acrílico.

Hoje o velho abajur ganha ares além de sofisticados. Com o emprego de tecnologia e matérias diversos mais parecem obras de arte. Por isso, reuni na galeria, modelos de abajures incríveis que passaram a ser seu sonho de consumo.

 

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