Quando duas mulheres decidem ir juntas ao banheiro feminino, os homens presentes costumam, discretamente, fazer aquela cara de “aonde uma vai, a outra vai atrás”. Seja na discoteca, no cinema ou nos restaurantes, não é de hoje que as meninas vão, aos pares, ao banheiro. Assim como não é de hoje que os rapazes sempre se perguntam: Por que a necessidade das “duplas”?
Os mais irreverentes costumam dizer que as mulheres vão, em dupla, ao banheiro porque dentro de cada banheiro feminino existe uma mesa de pingue-pongue para distraí-las enquanto a fila não anda. Mas e se forem três amigas? A terceira fica na de fora. Se forem quatro? Jogam em duplas, ora bolas.
Maldades à parte, não se pode negar o estranho hábito de irmos, sempre, acompanhadas de uma amiga ao banheiro. Para a maioria dos não iniciados – os rapazes -, o banheiro é o templo onde as mulheres estão livres para comentar, abertamente, sobre eles, sobre as perspectivas da balada ou, simplesmente, consultar a opinião das amigas sobre outros candidatos anônimos a “boa da noite”. Recentes pesquisas mostram que os meninos estão redondamente enganados.
Por incrível que pareça, na maioria das vezes, as mulheres vão ao banheiro feminino para retocar a maquiagem, fazer xixi, ajeitar o cabelo ou falar mal de alguma outra mulher presente na festa. É claro, não vou negar que os objetos dos nossos desejos também são comentados neste pequeno minuto de privacidade, mas não na proporção megalomaníaca que os meninos imaginam.
Banheiro Feminino – Uma abordagem psicológica
Numa abordagem mais psicológica, pode ser que quando uma outra mulher – mesmo que seja a sua melhor amiga – avisa que vai se ausentar por alguns minutos surge, dentro de cada uma de nós, uma pequena, praticamente imperceptível, insegurança que nos faz ir até o banheiro e conferir se o nosso batom também ainda está bonito, se o rímel não borrou, ou se o cabelo não está despenteado.
Aí sim entram em cena os meninos. Pois a cada olhar de aprovação, reafirmamos nosso papel de fêmeas, nos sentimos atraentes, vivas, femininas e sexys, independentemente se vai rolar ou não.
Por Anne Clinio
Andre Barbosa
O desejo por novidade e por conhecer sempre mais sobre o comportamento humano é o que move esse publicitário carioca, que já mora em Porto Alegre há duas décadas.
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