A moda é mutante, todos sabemos. Mas existem roupas, produtos, acessórios e até penteados que simplesmente caíram em desuso (alguns para o nosso bem). Abaixo, os sumidos:

 


Calça Baggy ou semi Baggy:

francamente falando, quem fica bem em uma calça com o cós no queixo, folgada nas ancas, pernas largas e que afunilam no tornozelo? O nome faz jus, pois o cidadão ou cidadã estava literalmente ensacado! Não dá forma ao corpo, mas deve haver quem goste… Há algum tempo tentaram ressuscitá-las apelidando as ditas como calça-cenoura. Se você for um (a) adepto (a) procure pela mesma e boa sorte!

Calça baggy à venda na internet. Até o presente momento, não apareceu comprador.

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Gel New Wave:

Quem curtiu o carnaval, frequentou reuniões dançantes ou fazia alguma escola de dança na década de 80 certamente usou. Esse gel causou o maior frisson na época, principalmente nas crianças. O grande problema era seu efeito desastroso depois do uso: o glitter simplesmente não saía! Nem com um milhão de lavagens, reza brava ou despacho na encruzilhada. Uma semana depois os brilhos coloridos ainda estavam no seu cabelo, na sua roupa, no seu travesseiro, reluzindo como nunca. O gel era a maior curtição, mas dava um trabalhão – as mães que o digam!

O gel era tão poderoso que fazia a garota-propaganda lançar raios laser pelos olhos.

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Cabelo com permanente:

quem usou o look deve dar risada ao ver fotos antigas. O permanente era uma química poderosa que transformava cabelos em verdadeiras jubas e foi sucesso entre as mulheres nos anos 80. Ressalta-se que a metamorfose capilar era PERMANENTE mesmo. Se houvesse arrependimento posterior, danou-se. Só saía na base da tesourada. Também, não podemos esquecer do secador de cabelo com difusor, que foi muito usado para manter o “belo penteado”.

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Pochete:

ok! Pode ser super útil… Mas quando se fala nela, impossível não vir à cabeça a imagem de um tiozão com pinta de turista desfilando por aí com uma. Pode-se dizer que a pochete é um artigo querido pelo público masculino, pois com ela os homens não precisam lotar os bolsos de suas calças nem abarrotar as bolsas de suas namoradas com os seus pertences. Alguns devem morrer de saudade, mas não as usam mais (a maioria das mulheres as abomina). A boa notícia para os moçoilos é que alguns modelos mais descolados foram lançados no mercado nesses últimos anos. Até as mulheres podem aproveitar. Eu digo que é um investimento duvidoso, mas inegável em termos de praticidade.

Usuário satisfeito com a sua pochete. Para evitar a rejeição  feminina, este homem preferiu não se identificar.

 

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Ombreiras exageradamente grandes:

está certo que elas reapareceram recentemente, de carona com a vibe 80´s. Mas a nova versão atenuou muito o volume gigantesco que se formava nos ombros e transformava mulheres em verdadeiros triângulos invertidos. Saiu de moda justamente porque alguém deve ter se dado conta de que volume excessivo e aparência de armadura não ficam bem em ninguém. Coragem!

Gatona arrasando no visú com ombreiras máxi.

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Rider antigão:

aquele chinelo com uma tira enorme que esquentava no pé e escorregava algumas vezes. Se o usuário molhasse o dito cujo, a calamidade estava completa. Depois de um bom tempo no ostracismo, o Rider foi relançado com novo visual e em novos formatos. Até em tênis foi transformado, visando o mesmo sucesso de outrora. E aí, vai encarar?

Saudoso Rider das antigas. Tira de borracha confortável e bem ventilada, que não causava bolha nenhuma aos pés.

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Acessórios masculinos gigantes:

ué? O texto não era sobre 7 coisas que estão em desuso? Sim, o texto é sobre isso, mas aqui abro uma exceção para falar de algo que NUNCA deveria ter virado moda. Se você não for bicheiro, rapper ou algo do gênero saiba que correntões, relojão de ouro, anel de São Jorge e outras cositas más todas juntinhas não vão te deixar mais charmoso. Deixe esse visual over para os personagens fortões daqueles filmes sobre corrida de carros e gangues americanas, beleza?

Ronaldinho Gaúcho – ícone fashion da atualidade. A foto dele está aqui por que… Por… Ah, sei lá! Mera coincidência.

Por Amanda Grey